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29/09/2011 11:52

Número é identidade e amuleto para os pilotos. Saiba as razões para cada um ter o seu

Fonte: Portal Kart Motor | Erno Drehmer e José Barone


Número é amuleto para os pilotos


Quando se fala em identidade dos pilotos nas pistas, sempre vem à cabeça a pintura de seus capacetes. Correto? No kart, além dos capacetes, os pilotos são identificados por seus números, que servem, muitas vezes, de amuleto da sorte para o resto de suas vidas.

Sempre que podem, mesmo nas principais categorias do automobilismo mundial, os pilotos utilizam os números que carregavam no kart. No kart, o mito Ayrton Senna utilizava o número 42, já Felipe Massa, sempre que pode, utiliza o número 19 nas competições. Mas, alguem sabe o motivo da escolha de cada número? Para responder essa pergunta, o Portal Kart Motor/Vroom South America entrevistou pilotos da nova e velha geração do kartismo.

Confira e conte também sua história no espaço dos comentários. Diga o que motivou a escolha do seu número. Participe!

Alessandro Xavier (5) – Simpatia com o número e alguns motivos bem particulares, como estudos cabalísticos e coincidências. Acho que todo piloto tem algumas manias e crenças e para mim o 5 é uma delas.

André Nicastro (28) – Comecei a correr com o 27, por causa da Ferrari e do Gilles Villeneuve. Ele morreu quando eu tinha apenas um ano de idade, mas vi muita coisa dele em vídeo depois. Mas em uma corrida que fui disputar alguém já estava usando o 27 e escolhi o 28, que também era da Ferrari na época. Ganhei a corrida e fiquei com o número até hoje.

André Pedralli (2) – Foi um número que desde criancinha sempre gostei. Na pré-escola, quando eu tinha uns quatro anos, eu lembro que preferia ser o número 2 na fila ao invés do 1. Chegava em casa queria ser o segundo a tomar banho. E quando comecei no kart meu pai queria o 5 porque ele gosta do número. Mas eu não deixei, falei que queria o 2.

Danilo Dirani (28) – Quando eu comecei eu usava o 4 porque meu pai corria arrancada com este número. Quando eu corria na fazenda do Ayrton Senna já era com o 4. Depois, quando passei a correr na Júnior Menor o Júlio Campos usava o 4 e passei a usar o 14. Aí fui para a Júnior e tinha o Carrapatoso com o 14. Resolvi “dobrar” o número e passei a usar o 28, também um pouco inspirado no André Nicastro, que já era Graduado e usava esse número. Ganhei muitos e muitos títulos com o número 28, que marcou tanto que em tudo tem o 28 na minha vida fora das pistas. Na Shifter ficou tão marcante que até o Nicastro troca seu número e não usa o 28. Quando cheguei na Truck o Fabiano Brito usava o 28, então mais uma vez dobrei e só lá usei o 56. Hoje uso o 70 por causa da equipe.

Dennis Dirani (128) – Comecei a correr com o 14 e mais tarde, quando eu corria pela Mini, passei a usar o 28. Isso foi até 2006, depois quando eu fui para a Birel optei pelo 128, já que eu estava mudando de “casa”. Meu irmão Danilo e o André Nicastro também usavam este número 28 e achei importante respeitar isto.

Fabio Raupp (96) – Quando comecei a correr, ainda na cadete, eu usava outro número. Em uma corrida que eu fui, já tinha outro piloto usando esse número. Naquela época, eu era da mesma equipe da Bruna Tomaselli, que usava o 97 por causa do ano do nascimento dela. Resolvemos ´embarcar´ na mesma ideia e passamos a usar o 96. O número me acompanha em tudo e virou minha identidade.

Felipe Donato (54) – Até pouco tempo usava o 66. No começo, no kart, eu usava o 54, mas tive que mudar depois de uma competição que já tinha um piloto usando 54. Nesse ano estreei na Fórmula Futuro e lá eu estou usando o 9, que é 5+4. No kart, vou voltar a usar o 54 nesse ano.

Felipe Fraga (80) – Meu avô por parte de mãe queria um número e o outro avô falou outro. Juntando, dava 08, mas a gente achou que ficava chato. Então, trocamos a ordem e virou 80. Meu avô falecido que quis. Uso desde o meu começo no kart e carrego ele onde eu posso, no twitter, no facebook e nas corridas. Eu gosto muito do 80, já conquistei muitos títulos com ele. O número, hoje em dia, é identidade.  

Fernando Pastro (37) - é a soma de 10. Meu número é 10, mas como tem vários pilotos andando com este número busquei outro. Na época o Felipe Johannpeter andava na mesma categoria e usava o 73. Inverti o número para somar 10 e desde lá uso o 37.

Nelsinho Piquet (33) – Comecei a correr com o número 3. Em alguma corrida, que não lembro mais, alguém usou o 3 e a partir dali passei a usar o 33. E não larguei mais.

Pedro Piquet (12) - Escolheu o 12 sozinho. Motivo: gosta do número!

Rafael Suzuki (10 e 18) – Quando eu comecei a correr eu usava o 10. Eu sempre gostei, era a nota que eu tirava na escola. Naquela época, porque depois, rsrsrssr.  Mais tarde, quando eu subi para a Graduados, o Jimenez e o João Gonçalves já usavam o 10. Acabei escolhendo o 18 por influência do Sabiá, meu chefe de equipe, que disse que o 18 tinha trazido muitas vitórias para ele. Mas no kart na Europa ou na Fórmula 3 já não tem como escolher número.

Rodrigo Piquet (33) – Quando comecei a treinar usava equipamentos reservas do Nelsinho, ou seja, comecei a treinar com o 33. Quando fui realmente começa a treinar, fiquei curioso e fiz um estudo sobre o 33, e foi depois disto que decidi realmente que era o melhor número para se correr. O 33 tem vários significados:
1. A idade de Jesus.
2. A idade de Alexandre o Grande.
3. O mais elevado de todos os números Mestres, segundo a tradição da numerologia.
4. Simboliza a verdade divina.
5. José supostamente tinha 33 anos ao se casar com a Virgem Maria.
6. Jesus operou 33 milagres.
7. O nome Jesus foi mencionado 33 vezes no Gênesis.
8. Na religião islâmica, todos os habitantes do paraíso têm eternamente 33 anos.
9. A base da coluna, ou sacro, significa literalmente “osso sagrado”, a coluna vertebral é composta exatamente por 33 vértebras.
10. A fênix de duas cabeças com o número 33 é o emblema do mais alto grau maçônico.

Somando os títulos nacionais meus e do Nelsinho chegamos ao total de 7, ou seja, ainda faltam 26 títulos para completarmos 33 títulos, rsrsrsrs. Resumindo, 33 é o número que mais traduz o equilíbrio no mundo, ou seja, tudo a ver com automobilismo, a procura eterna do equilíbrio perfeito.

Ruben Carrapatoso (14) – Me identifico, não tem uma explicação, sempre gostei. Não me vejo com outro numero, ando desde 1994. Gostei dele e uso desde sempre.

Samuel Mittag (54) – Era o numero com que meu pai (César Mittag) corria, daí acabei “herdando” ele. E meu pai usava em razão da data de nascimento dele: 4/5/1954

Sergio Jimenez (10) – Sempre usei o 10. Quando sai do kart e fui para o fórmula e depois retornei para o kart, o 10 já estava sendo usado. Então passei a usar 110. O porquê do 10? Quando comecei eu era criança e uma coisa boa na escola era quando tirava 10. Então, o que é 10 era bom, se destacava. Aí resolvi colocar esse numero, além de ser de fácil memorização.

Victor Franzoni (23) – Quem conta a história é seu pai, Fábio, já que Victor era muito pequeno: "Quando eu fiz um kart para ele (um ZF Júnior adaptado), ele quis colocar as placas, como se fosse no DETRAN. Daí, ele marcou um 2 na frente e um 3 atrás, com canetinha. Nessa época ele tinha 4 anos. Daí, quando ele foi correr pela primeira vez, não tivemos dúvidas, 2 e 3, virou 23. Agora, me perguntar o porque do número, não tenho ideia. Nem o Victor sabe. Até achei curioso, pois na época eu usava o 95 no meu kart".

Vinícius Perdigão (45) – Fui correr o meu primeiro Campeonato Brasileiro de Kart em 2008. Chegando lá, o número que eu usava já estava sendo utilizado por outro piloto. Na época, o Silvano Cardoso Junior era meu preparador. Ele tinha sido campeão brasileiro de kart com o número 45. Então, ele me convenceu a usar o mesmo número para dar sorte. Na primeira corrida eu até ganhei, mas depois eu acabei errando. Eu era novato. Mas nunca mais tirei o número e foi com ele que conquistei todos os meus títulos até hoje.

  • 29/09/2011 12:30 Bruno

    conquistei 3 campeonatos, a soma dos 3 foi facil fazer 1+1+1 igual a 111 BRUNO BERTONCELLO

  • 29/09/2011 13:00 Edison Caliman

    Erno;
    O numero é realmente um caminho a ser explicado, e pode ser de várias maneiras. Mas tem alguns casos bem interessantes, veja o caso do Victor Caliman, em um periodo usou sempre o numero 14, veja fotos que voçê tem do Victor, agora vou explicar o porque do numero 14.
    Vamos lá, o Victor Caliman nasceu dia 14-11-86, o quarto da maternidade onde a Angela ficou, numero 14, hora de nascimento, 14.00 horas, numero de pontos da cesáriana, 14, numero do fiat que eu Edison Caliman corria 14, a Victória Caliman irmã nasceu as 14.00 horas, agora o mais impressionante, é que o numero da casa que eu nasci em 1957, e onde passei toda minha infancia era 14, no Bairro do butantan São Paulo.
    Então usamos o numero 14 em casa, mas hoje o Victor Caliman está correndo com o numero 308. Bom Erno deu para ver que sempre tem algo interessante para contar, um grande abraço.
    Edison Caliman

  • 29/09/2011 13:02 Erno Drehmer - Site Kart Motor

    Puxa Edson, muito legal a história do 14 na vida de vocês. Uma pena o Victor não usar mais este número.
    Abraços e obrigado pela audiência.

  • 29/09/2011 14:07 Mauricio Diegues

    O Gregory Diegues usa o número 01, acho que é muito ousado usar este número, mas quando entramos no kart, em meados de 2007, em Atibaia, o Evandro Camargo, seu preparador até hoje, contava suas estórias do kart, ele só fala não prova nada (rssrss), disse que utilizava o número 01, então como homenagem ao Evandro o Gregory também começou a correr de 01 e acho que foi uma boa escolha, já conseguimos conquistar alguns títulos juntos.

  • 29/09/2011 14:12 Zeno Fornari

    Boa tarde Erno, meu numero é o 35 desde que comecei no kart em 1989. O 35 era usado pelo meu avô nas carreteiras e pelos meus tios e primos(Neco ,Neni,Luciano e Cristiano), tanto no kart como nas demais categorias que correram, na real o numero 35 é da familia FORNARI mesmo...kkkkkk...abração.

  • 29/09/2011 15:45 Bruno Monte

    muito bem erno,
    no nosso caso Bruno Monte Filho, que corre na mirim,
    tinha escolhido o numero 09 por achar simpatico,dai que esse numero nao nos deu muita sorte e ele acabou ate capotando. entao sugeri a ele que mudassemos pra ver o que acontecia! entao escolhemos o numero 05 e na corrida de estreia dia 10/09/2011 ele ganhou na mirim e como convidado participou da cadete e tambem ganhou! agora esse numero 05 nao sai mais! vamos para copa de Brasil com ele.

  • 29/09/2011 16:16 Geovane Diniz Gonçalves Da Silva

    QUANDO INICIAMOS O JOÃO PEDRO NO KART,EM 2006,QUERIA COLOCAR O NUMERO " 10 ",ACHEI QUE PODERIA SER PRETENSIOSO DADO AO VALOR CRIADO AO NUMERO " 10 " POR PELE,DECIDI INICIAR PELO 06,JÁ QUE ESTÁVAMOS EM 2006,E FUI ALTERNANDO A CADA ANO,EM 2007 O JOÃO PEDRO FOI 07,EM 2008 FOI 08,EM 2009 FOI 09,EM 2010 NÃO USAMOS NA CADETE POIS OUTRO PILOTO QUE JÁ ESTAVA NA CATEGORIA CADETE USAVA O NUMERO DESDE 2009,DECIDIMOS MANTER PROVISORIAMENTE O 09,JÁ QUE NA SEQÜÊNCIA CHEGARÍAMOS NO " 10 ",TIVEMOS INCLUSIVE A OPORTUNIDADE DE TER O ' 10 " NO BRASILEIRO EM VOLTA REDONDA,FOMOS DOS PRIMEIROS A SE INSCREVER,OPTAMOS POR RESPEITAR O PILOTO QUE JÁ USAVA EM VÁRIOS CAMPEONATOS PELA CADETE,POREM FOI POSSÍVEL USAR NA SUPER CADETE,EM 2011 MANTIVEMOS O NUMERO " 10 " NA SUPER CADETE E VAMOS CONTINUAR USANDO EM 2012,NA CADETE O JOÃO PEDRO FOI INSCRITO COM NUMERO " 10 " EM PRATICAMENTE TODOS OS CAMPEONATOS,MENOS NO BRASILEIRO,ESTA INSCRITO NA COPA BRASIL EM AMBAS CATEGORIAS E AINDA NO SKUSA,PRETENDEMOS CONTINUAR COM O NUMERO " 10 " DAQUI PRA DIANTE,COMO JÁ MENCIONADO USAREMOS O " 10 " NA SUPER CADETE EM 2012 E AINDA NA JUNIOR MENOR.JUNIOR,GRADUADOS.....E ATE ONDE FOR POSSÍVEL.....

  • 29/09/2011 19:37 Michel Aguiar

    Legal a matéria Erno. O Gabriel iniciou com o nº04 mas na Copa Brasil de 2009 em Salvador já tinha um piloto inscrito com o "04" então o pessoal da equipe o inscreveu com o "40". Nem eu sabia já que a equipe foi na frente e quando chegamos o "40" estava pronto. Era só o segundo mês dele no kart e ele se destacou na copa. Então deixamos o número e ele conquistou seus títulos com o "40". Além disso,o "40" soa melhor que o "04". Muitas vezes quando chegávamos em alguma pista os outros falavam: "CHEGOU O 40" ou nos treinos: "PEGA O TEMPO DO 40"!! . O meu nº era o 14. Abcs.

  • 29/09/2011 22:36 João Pedro Guim

    O meu foi fácil quando comecei me perguntaram que numero eu escolheria dai eu pensei bem e cheguei a conclusão que a data do meu nascimento era 27

  • 30/09/2011 10:30 Alessandro Xavier

    Muito boa matéria Erno... bem interessante !!!
    Grande abraço
    XAVIER - KART 5

  • 30/09/2011 12:52 Albany

    Gostariamos de saber do ERNO qual o seu numero preferido ele quer saber dos outros, aproveite a oportunidade e revele o seu......hi.hi.hi.hi....... Abraco nos encontramos no gaucho...

  • 30/09/2011 13:02 Erno Drehmer - Site Kart Motor

    27, Albany. Porque? Graças ao Gilles Villeneuve, um dos maiores de todos os tempos.

  • 30/09/2011 23:43 .nair Moraes


    Meus parabens Erno, a matéria é fantastica idéia maravilhosa essa tua de procura saber dos Pilotos o q significa pra eles a escolha do nº q vão usa no kart ou no carro de corrida,achei muito interesante a resposta de cada um deles,tem fundamento tudo o q eles dizem principalmente o q Rodrigo Piquet diz sobre o nº 33. Erno continua com essa matéria porque é interesantíssima, pra nós leitores e apaixonados pela velocidade saber um pouco mais de cada um desses Heróis q tantas alegrias nós dão.
    Abraço a todos......Nair

  • 04/10/2011 00:52 Nelsinho Stanisci

    Desde o inicio da minha carreira, em 2001, uso o numero 55. Sempre gostei desse numero, e na epoca meu pai tinha um carro q a placa era 5555, acho q esse foi o fator decisivo. Atualmente estou usando o 555 pois ja tinha um piloto com o 55 na super f4. Mas sempre que puder vou usar esse numero, que na minha opniao é a indentidade do piloto, assim como o seu capacete.

  • 10/10/2011 23:32 Corn;é Van Dongen

    Uso 14, pois era o número de Johan Cruijff, jogador da Laranja Mecânica (atuou nos mundiais de 1974 e 1978) e considerado um dos melhores jogadores e inovador de futebol que a Holanda teve... somos tri-vice :-(