A vitória na classificação geral escapou por muito pouco: apenas um ponto na soma dos resultados entre Rubens Barrichello (campeão com uma vitória e um quinto lugar) e Lucas Di Grassi (vice, depois de um segundo e um terceiro lugares). “Foram duas corridas muito boas”, disse Lucas Di Grassi (Eurobike), referindo-se às duas baterias que compõem o resultado do Desafio Internacional das Estrelas, realizado no Kartódromo dos Ingleses, em Florianópolis.
“Liderei boa parte da primeira delas, e acho que venceria caso não tivesse começado a chover no final, pois estava com um kart muito bem acertado. Na segunda, ganhei uma posição na largada e estava em quarto ou quinto quando o (Michael) Schumacher me passou, e acabei perdendo três ou quatro posições – foi uma manobra bem agressiva. Mas acabei recuperando até chegar em terceiro, então foi uma prova de briga o tempo todo, muito divertida mesmo”, completou o piloto da Eurobike.
Com dois terceiros e um segundo, Lucas foi pelo terceiro ano consecutivo ao pódio e se tornou o piloto com o melhor retrospecto na competição. “Só falta uma vitória na classificação geral. Sei que é difícil pela qualidade dos pilotos que competem aqui, mas estou chegando bem perto”, lembra ele. “Mas eu ganhei uma das baterias em 2007 – a outra foi vencida por Schumacher – e este ano quase consigo vencer a primeira delas. Estou muito feliz com o meu desempenho. E espero voltar no ano que vem ainda mais afiado. Só treinei um dia de kart antes da prova, então acho que em 2009 posso caprichar mais nessa preparação”.
Lucas elogiou muito o evento: “A cada ano está melhor. Sinceramente, neste ano fiquei surpreso com o crescimento e a organização. Acho que o Felipe (Massa) está de parabéns, ele transformou uma competição do veículo básico do automobilismo, que é o kart, em um show fantástico. Tomara que os organizadores do kartismo brasileiro copiem algo que ele fez. Claro, sem Schumacher e companhia é mais difícil, mas se pelo menos uma parcela disso fosse transferida para o kartismo nacional acho que teríamos muitas novas gerações de pilotos pela frente. Eu aprendi a gostar de ser piloto no kart, e ele continua para mim tão divertido e importante quanto da primeira vez que acelerei um”, completa o piloto da Eurobike.