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19/12/2008 16:54

Motores Fireball equiparão nova categoria da Copa São Paulo em 2009

Autor: Inova Comunicação - Rafael Durante


O kartismo é mundialmente reconhecido como a ‘escola’ dos grandes pilotos. O berço de nomes consagrados no automobilismo internacional como Ayrton Senna, Michael Schumacher, Felipe Massa e Rubens Barrichello – todos assumidamente apaixonados pelos pequenos carros que, à primeira vista, parecem brincadeira de criança, mas que atingem velocidades superiores a 100 km/h e passam aos pilotos um enorme aprendizado de técnicas que serão levadas até o final da carreira.

 

Como uma escola, o kart deve se preocupar em fornecer a seus pilotos uma base sólida, para que, a cada ano, as lições sejam mais importantes que vitórias e títulos para o futuro. Hoje, no Brasil, o kartismo está aberto para jovens com idade a partir de seis anos – que podem começar a competir na categoria chamada Mirim e cujos passos seguintes variam de acordo com a idade.

 

Entre as categorias Cadete (8 a 11 anos) e Júnior Menor (11 a 13) é onde fica o maior obstáculo técnico para os pilotos. Nessa fase de transição, além de encontrar um kart maior em todas as dimensões (desde chassis, até os pneus), as crianças passam a comandar um motor muito mais potente. Passando de um propulsor quatro tempos com cerca de 5,5 cavalos de potência (da Cadete) para um motor 125 cilindradas dois tempos com pouco mais de 15 cavalos.

 

“Atualmente o salto entre Cadete e Júnior Menor é muito grande. O piloto usa o mesmo motor de 5,5 hp durante cinco anos (enquanto corre na Mirim e na Cadete) em um kart que praticamente não precisa frear. Ou seja, o piloto chega na Júnior Menor, que tem um kart muito mais potente, sem ter aprendido realmente todas as técnicas de pilotagem”, aponta Paulo Carcasci, piloto hexacampeão brasileiro de kart que hoje trabalha na organização de campeonatos, entre eles a Seletiva de Kart Petrobras, um dos maiores sucessos do esporte no país.

 

Foi o próprio Paulo Carcasci quem idealizou uma nova categoria, que visa diminuir a diferença técnica entre Cadete e Júnior Menor – e foi batizada de Super Cadete. Nessa nova classe, voltada aos pilotos com idade entre 10 e 12 anos, o chassi do kart e suas dimensões são os mesmos da Cadete. O que muda é o motor, que passa a ser 125 cilindradas de dois tempos com potência reduzida para cerca de 13 cavalos de potência.

 

Paulo levou sua idéia para a Copa São Paulo de Kart Granja Viana, competição organizada pela família Giaffone no kartódromo que dá nome ao torneio, em Cotia – na Grande São Paulo. Aprovada pelos organizadores, a Super Cadete pode estrear em fevereiro de 2009 durante um campeonato de pré-temporada que será disputado no circuito – para posteriormente integrar o campeonato regional.

 

“A categoria surge como mais um passo de aprendizado para o piloto, para evitar o baque técnico que era sair dos motores da Cadete para os potentes dois tempos da Júnior Menor”, resumiu Carcasci.

 

Na prática a Super Cadete ainda oferece outros benefícios para o piloto, principalmente no que diz respeito aos investimentos. No projeto serão usados os motores Fireball – que fizeram grande sucesso nas categorias de karts dois tempos da Granja Viana no segundo semestre, chegando até a liderar a última etapa do torneio na Stock 125 – e também os Parilla. Dois modelos de motores de kart que são usados em categorias maiores da Copa São Paulo, como a própria Júnior e a Stock 125, que recebe pilotos maiores de 15 anos de idade.

 

“O investimento, que normalmente é feito pelo pai do piloto, também deve cair. Ao invés de comprar um motor de Cadete que o filho vai usar durante alguns anos e depois ‘jogar fora’, ele vai ter um motor Fireball ou um Parilla que, tirando os limitadores de potência, podem ser usados nas categorias seguintes do piloto. Quando ele sair da Super Cadete e for correr na Júnior, ou mesmo na Stock 125”, avaliou Paulo Carcasci.

 

O motor Fireball, integrante do projeto original da Super Cadete, já segue as novas normas estabelecidas pela Comissão Internacional de Kart (CIK/FIA) para os motores da categoria. Trata-se de um propulsor de 125 cilindradas, de dois tempos de ciclo, refrigerado à água e dotado de partida elétrica e embreagem. Com tecnologia de ponta, já provou na pista que pode competir de igual para igual com marcas mais tradicionais do kartismo – e com um custo de manutenção consideravelmente mais baixo.

 

A Super Cadete deve estrear no Kartódromo Granja Viana no dia 7 de fevereiro, durante o torneio de pré-temporada do circuito.

  • 20/12/2008 14:32 Jorge Luiz Barkokebas Dutra

    eu tenho 9 anos e meu sonhou e ser piloto de kart mais meu pai ñ sabe nada de kart e ñ tenhem dienheiro para compra mais eu ñ vou deisistir e um dia eu vou ser um piloto meu avo mim deu mesada e eu juntei e ja foi 5 vezes no indor shonppin guararapes 3 primeiro 1 segundo 1 quarto