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25/09/2006 12:42

Speed Kart Sprinter: Ricardo Palavro é tri

Autor: Kart Gaúcho


Ricardo Palavro - Foto: Erno Drehmer


A Speed Kart Sprinter foi a única categoria onde o vencedor foi um piloto que já havia conquistado um título gaúcho. E a conquista foi logo de um tri-campeonato.

 

Ricardo Palavro, que já anda se “aventurando” – e bem – pelos autódromos gaúchos com um carro da Fórmula 1.6, iniciou a campanha de forma um pouco tímida, ao chegar em quarto na primeira bateria, vencida por Leonardo Rampazzo, seu companheiro de equipe na Bepi Kart.

 

Depois, foram duas vitórias, uma delas de certa forma tranqüila e a última bastante pressionado por Rampazzo, que ficou com o vice. E Palavro comemorou assim seu tri-campeonato gaúcho na Speed Kart, sempre assessorado pela competente Bepi Kart.

 

Rampazzo, também de bela atuação, obteve uma vitória e dois segundos lugares, comprovando novamente que ascensão é palavra chave em sua carreira na categoria.

 

Mas não foram apenas Palavro e Rampazzo os protagonistas da categoria. Guilherme Augustin, piloto da casa, buscava, logicamente, o título, mas foi atrapalhado por um abandono logo nas primeiras voltas da primeira bateria. Ainda conseguiu boa recuperação e subiu no pódio, em terceiro lugar. Roberto Robe, Thiago Jouglard, Antonio Casarin, o catarinense Rodrigo Schneider, Leonardo Grando e Joaquim Garcez também mostraram serviço e a festa e as disputas – quase todas – foram em um bom nível técnico e desportivo.

 

Quase todas porque dois pilotos resolveram pensar que o kart serve única e exclusivamente para brigar, no mais puro significado da palavra. Trazendo de provas anteriores uma rixa particular, eles preferiram utilizar o palco de uma bonita festa para continuar suas horríveis disputas particulares na pista de Passo Fundo, na frente de um excelente público que não sabia que kart era parecido com esportes violentos ou da idade da pedra. O kart não é isto que eles pensam ser e ainda bem que atitudes como esta são tão raras, que pouco se tem notícia. E se está noticiando apenas para ver se os “brigões” recobram sua consciência e voltam a competir por esporte, por prazer, e passem novamente a tomar atitudes que deles – e de todo e qualquer piloto – se espera. Cabeça no lugar, gente, por favor, antes que alguém se machuque.

 

Confira o resultado da categoria:

 

Pole – Antonio Casarin – 47.505

 

1ª bateria

1 Leonardo Rampazzo – 20 voltas – 16:29.828

2 Rodrigo Schneider – a 1.266

3 Thiago Jouglard – a 1.547

4 Ricardo Palavro – a 1.797

5 Antonio Casarin – a 11.313

6 Leonardo Grando – a 25.500

7 Joaquim Garcez – a 1 volta

8 Roberto Robe – a 10 voltas

9 Guilherme Augustin – a 13 voltas

 

2ª bateria

1 Ricardo Palavro – 20 voltas – 16:23.141

2 Leonardo Rampazzo – a 2.687

3 Antonio Casarin – a 6.343

4 Guilherme Augustin – a 11.765

5 Roberto Robe – a 12.500

6 Leonardo Grando – a 20.203

7 Rodrigo Schneider – a 3 voltas

DC Thiago Jouglard

 

3ª bateria

1 Ricardo Palavro – 20 voltas – 16:11.610

2 Leonardo Rampazzo – a 1.000

3 Guilherme Augustin – a 16.250

4 Thiago Jouglard – a 20.500

5 Roberto Robe – a 5 voltas

6 Leonardo Grando – a 9 voltas

7 Joaquim Garcez – a 12 voltas

8 Antonio Casarin – a 13 voltas

DC Rodrigo Schneider

 

Pontuação final:

1 Ricardo Palavro – 27,5

2 Leonardo Rampazzo – 24,5

3 Guilherme Augustin – 19

4 Roberto Robe – 15

5 Antonio Casrin – 14

6 Thiago Jouglard – 10,5

7 Leonardo Grando – 10

8 Rodrigo Schneider – 9

9 Joaquim Garcez - 4

  • 25/09/2006 19:31 Rosana

    Com referência ao comentário:
    Acredito que o kartismo sendo um esporte onde o investimento é bastante significativo, é inadmissível afirmar que os pilotos pensem em participar de um Campeonato (fora de sua cidade) para única e exclusivamente brigar?? Quando todos sabemos que existe algo maior como a dedicação e o amor ao esporte, estes pilotos prestigiam campeonatos em vários estados deslocando-se de suas cidades com o único intuito, o de levar mais um titulo para suas cidades.
    Na minha opinião, quando ocorre um incidente desses é simplesmente por falta de advertência no momento correto, onde causa indignação das partes, para isso existe um Regulamento.
    Mas, lamentávelmente li este INFELIZ comentário depreciando os pilotos chamando-os de "brigões", fora outros comentários como "idade da pedra" (um exagero), menosprezando os pilotos que foram prestigiar o campeonato.
    Incidentes acontecem e devem ser corrigidos, mas sem ofensas e comentários desnecessários.
    Este tipo de comentário que acabo de ler só deprecia os campeonatos.
    Devemos saber contornar esses pequenos incidentes sem dar vazão a ofensas, pois são eles "OS PILOTOS" que fazem este esporte crescer.

  • 25/09/2006 22:22 Alessandro Clezar

    Parabens Ricardo, Leonardo e BepiKart.

  • 26/09/2006 08:39 Paulo Ruas

    OLÁ! É TRISTE QUANDO UMA INTRIGA DE CASA SE LEVE A UMA MÁ APRESENTAÇÃO NUMA PROVA DE CAMPEONATO GAÚCHO, POR SORTE NÃO TEVE DANOS MATERIAIS MAS PODERIA TER ACONTECIDO. QUE ISSO SIRVA DE EXEMPLO PARA NÃO MISTURAR CASA E RESPONSABILIDADE.
    ABRAÇO.
    PAULO RUAS.

  • 26/09/2006 12:19 Erno Drehmer - Kart Gaúcho

    Cara Rosana.
    Não sei se você defende um piloto ou nenhum, mas isto não vem ao caso.
    Nem sempre o fato de existir um regulamento serve como motivo para inibir algumas atitudes. Igualmente não me passou pela cabeça que os dois pilotos tivessem ido para Passo Fundo apenas com o intuito de brigar, pelo contrário, isto começou a acontecer mais tarde, dentro da pista.
    Não sei se você sabe, mas estes fatos do Gaúcho se originaram em competição anterior e tiveram um novo desenrolar neste final de semana. Em uma bateria, um piloto foi desclassificado porque ele e sua equipe partiram para “o tapa”. Na bateria seguinte, o outro piloto foi desclassificado porque tomou atitude anti-desportiva contra aquele que sua equipe o havia agredido. Nestes dois dias, tentamos (talvez não com tanta eficiência) conter os ânimos e refrear a idéia de que o que aconteceu em provas anteriores deveria continuar até o final da vida. Houve até a proposta de reunirmos organização, pilotos e direção de prova para uma “conciliação”, mas um deles considerou inválido, tal o clima que já havia se instalado. Não conseguimos e no Parque Fechado, ao final da última bateria, verifiquei pessoalmente que o clima entre os dois era o pior possível. Usei de palavras duras com os dois, tentando fazer com que voltassem a pensar de forma que não levassem isto à frente e que algum dia alguém se machucaria. Não me pareceu que tivesse adiantado, pois o clima permaneceu horrível e deduzi (posso estar errado) que, se eles pudessem, partiriam para a briga mesmo.
    Posso ter sido duro e exagerado no texto que escrevi na matéria sobre a prova (e peço desculpas se ofendi alguém, pois não era esta a intenção), mas a idéia era que os dois pilotos percebessem o ridículo da situação a que estão se submetendo, subvertendo completamente a idéia do esporte. Encontrar-se a cada corrida e a cada corrida fatos como este se repetirem um dia acabará em lamentações e críticas maiores do que as minhas.
    Desculpe-me novamente se alguém se ofendeu, mas a intenção foi a melhor possível: que os dois voltem a competir de maneira sadia e que se tornem amigos – ou, pelo menos, concorrentes leais.
    Um grande abraço e obrigado por sua manifestação.
    Erno

  • 26/09/2006 17:04 Rafael Ferreira

    Jamais Passo Fundo presenciou um fato tão insensível e intolerante por parte de pilotos em uma disputa saudável. Esperamos que atitudes como esta sejam repensadas e levadas ao conhecimento do público. Na função de narrador do campeonato, não divulguei a briga por respeito às pessoas que lá compareceram. Passou despercebido. Poderiam interpretar o fato de uma forma equivocada, ainda mais quando a cidade está se tornando referência em automobilismo. Que pilotos não tenham esse tipo de atitude! E que venha mais campeonato gaúcho pra cá!