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17/10/2006 10:10

Henrique Lambert comemora título na Copa Brasil e já pensa no Light

Autor: Palavra Assessoria de Imprensa - Eveline Teixeira


Foto: Erno Drehmer


Participação acertada em cima da hora, nenhuma experiência com o equipamento e pouco tempo para treinar. Quase todas as cartas estavam contra o carioca Henrique Lambert (Cisa Trading/ Via Importer), que conquistou no último final de semana o título de Campeão da Copa do Brasil na categoria Billand Graduados – prova realizada no Kartódromo de Aldeia da Serra, em Barueri, São Paulo. “Estava preocupado. Disseram que era um kart chato de acertar. Sem falar que o motor é outro, tem o radiador, também estava com um modelo novo de chassi da Birel... Mesmo assim fui confiante, determinado a fazer o melhor. A vantagem é que ele tem uma tocada mais redonda, que se encaixa bem no meu estilo. Me adaptei rápido”, contou o piloto, depois de um final de semana de altos e baixos e muita expectativa.

 

Na tomada de tempos, por exemplo, estava com o kart acertado para piso seco quando, de repente, começou a chover. “Não dava para mudar mais nada àquela altura. Andei com pneu slick e acabei fazendo o quarto tempo”, disse. Na primeira bateria, chegou a cair para sexto. “Fizemos ajustes para o equipamento render mais do meio para o fim da prova. Por isso, estava calmo e consegui ultrapassar todos volta a volta até assumir a liderança. Daí para frente foi administrar”. Ao sair da pista depois da prova, Lambert comemorava não só a vantagem na disputa, mas também sua primeira vitória em 2006. “Esse ano estava esquisito. Tive tantos problemas, estava na hora da virada”, avaliou.

 

E a bateria final, no sábado, ainda guardava surpresas. “Foi a corrida mais tensa da minha vida”. Pole da prova, o carioca perdeu duas posições na largada e mais uma logo depois, caindo para quarto. “Além de toda a pressão dos adversários, ainda tentava fazer as contas para ver se conseguiria ou não levar o título”, revelou Lambert. Buscando a recuperação, ele lutava para fazer ultrapassagens. Em parte, foi ajudado pela sorte. Lucas Finger e Gustavo Sondermann bateram e saíram da competição. Começava a briga com João Gonçalves. “Foi o momento mais complicado, até que dei um X e consegui passar. Só que aí o motor começou a cair e fiquei em quarto. Recuperei somente uma colocação e terminei a corrida em 3o. Não sabia se era campeão ou não. Foi uma angústia. Só descobri mesmo quando um comissário me chamou para subir na pick up e dar a volta na pista!”, explicou.

 

Para os cariocas, muita festa. “Foi muito emocionante passar pelo circuito levando a bandeira do Rio de Janeiro, um Estado onde o automobilismo está enfrentando tantas dificuldades. Agora, quero treinar mais ainda para o Paulista Light e ver se coloco o Estado no pódio de novo”, garantiu o campeão.

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