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25/11/2011 12:48

Equipe americana deixou Gregory Diegues "na mão" em sua estreia no Skusa

Autor: KG COM Assessoria de Comunicação - Erno Drehmer


Foto: Flávio Quick

Gregory Diegues


Maior evento do kartismo americano, o Super Karts USA, mais conhecido como Skusa, foi disputado durante toda a última semana em Las Vegas, e reuniu cerca de 550 pilotos de todo o mundo. 46 deles eram representantes do kartismo brasileiro, dentre eles o paulista Gregory Diegues (Bad Boy | Banco Rendimento | V!be Energy Drink | Chilli Beans | Hinkel | Ecko Unltd.), que competia na TaG Cadete, categoria com mais de 80 pilotos em sua lista de inscritos.

A participação de Gregory Diegues, no entanto, foi uma mistura de decepção e raiva, pois nada do que foi tratado com a equipe americana contratada para atender o piloto brasileiro foi cumprido. “Me senti enganado pela equipe Italkart. Acertei um pacote com dois motores e na hora de testar o segundo motor disseram que este seria o reserva para os quatro pilotos da equipe na categoria. Como outro piloto, o Gianluca Petecof, já estava com este reserva, acabamos ficando com o motor que ele descartou, ou seja, um motor horrível”, lamenta Maurício Diegues, pai de Gregory.

Segundo Maurício Diegues, esta era a primeira competição da equipe na categoria e os motores não eram preparados pela Italkart. “Eles terceirizaram o fornecimento e não contrataram um bom fornecedor. Aconteceu que o atendimento que recebemos foi péssimo”, reclama Diegues. “Não indico a Italkart para ninguém aqui no Brasil, principalmente se for correr na Cadete”, emenda.

Gregory viveu problemas a cada entrada na pista. No primeiro treino o paulista apenas “passeou”, já que seu carburador não funcionava. No treino seguinte, a “terceirizada” fez alguns ajustes na carburação, mas ainda assim Gregory tomava cerca de 3 segundos do piloto mais rápido. “No terceiro treino o Gregory finalmente pôde andar melhor, a ponto de marcar o 10º tempo em seu grupo, mas apenas depois que reclamei bastante da carburação”, relembra Maurício.

As reclamações quanto ao fraco desempenho do motor não surtiram efeito algum e Gregory Diegues continuou tendo uma performance muito abaixo do esperado. “O segundo dia de treinos foi igual ao primeiro, ou seja, o Gregory continuava tomando muito dos líderes e nada podíamos fazer”, diz Maurício. “A equipe dizia que ele errava o traçado, mas o Gregory tomava até na reta, cerca de um segundo. Cheguei a perguntar: ‘ele erra na reta também, onde é só acelerar’?”, continua.

Nas duas primeiras corridas classificatórias o fraco desempenho do motor continuou e Gregory não pode obter resultados melhores que um 25º e um 31º. “Entre estas duas corridas tornei a reclamar do motor e ninguém fazia nada. Vivíamos de tentar compensar o problema trabalhando no acerto do kart, mas isso não resolvia”, conta o pai de Gregory Diegues (Bad Boy | Banco Rendimento | V!be Energy Drink | Chilli Beans | Hinkel | Ecko Unltd.).

“Após essas duas decepcionantes participações, e vendo que nada seria feito, resolvi sair da competição. Peguei o kart e o entreguei nas mãos do chefe de equipe e demonstrei toda minha decepção com a qualidade e a competência da equipe”, relata Maurício. “A gota d´água final foi quando, em dado momento, o ‘terceirizado’ montou o carburador e ligou o kart. Ficou pior do que estava. Quando ele acelerou parecia ter descoberto petróleo, de tanta gasolina que jorrava pelo carburador. Foi aí que constatei que havia jogado mais de U$ 8.000,00 no lixo”, ironiza Maurício Diegues, que elogia apenas a união dos brasileiros dentro da equipe.

“Éramos quatro pilotos brasileiros, o Gregory, o Juan Crespi, o Gianluca Petecof e o Matheus Leist. Os mecânicos de cada um se ajudavam e passavam dicas um para o outro”, salienta Maurício Diegues, que deixa dicas importantes para quem pretende disputar o Skusa em 2012, ou até mesmo outras competições fora do Brasil. “Nunca vá correr fora sem dominar o idioma local ou tenha a seu lado pelo menos alguém que possa lhe representar com conhecimento do assunto. Não contrate uma equipe sem conhecê-la e sem ter garantias de que vão lhe dar o que foi oferecido”, ensina.

Os únicos pontos positivos da participação de Gregory Diegues no Skusa foram a própria viagem aos Estados Unidos e o evento como um todo. “Se não tivéssemos aproveitado bem o passeio, estaria tudo perdido. Mas, graças a Deus, passamos ótimos momentos com nossa família. Porém, infelizmente, longe do kart”, revela. “O evento é perfeito, muito organizado e ordenado, coisa de americano, os caras sabem fazer eventos como ninguém. É uma ótima oportunidade para o piloto aparecer e mostrar seu talento. Mas, como em toda corrida, sem um bom equipamento nas mãos e uma equipe séria e comprometida, não existe piloto que faça uma grande apresentação”, finaliza.

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  • 25/11/2011 19:41 Dazeca

    Boa noite Mauricio aqui com varios preparadores exelentes mecanicos nao a como sair daqui com equipamento pronto ( motor carbrburaçao testados logico nao e a mesma coisa altitude ar mas e facil se o equipamento funcionou em lugar parecido ) nao so pela lingua e sim forasteiro e logico que vao dar equipamento p/ andar e uma situaçao muito desagradavel nao pelo dinheiro e sim pela grana nao da nem p/ imaginar o que passaram e revoltante mesmo nao sei posso estar enganado sair daqui c/ motores (2) e buras (3) era o ideal la chassi eixo nao deve ser dificil o pior e olhar p/ o piloto e dizer vaila e acelera ?

  • 27/11/2011 00:06 Serra

    Ô Dazeca, tá complicado de entender este seu comentário. Pára, respira, escreve novamente.

  • 27/11/2011 11:48 Luiz Dias

    BOM DIA ,ESTÃO LEVANDO OS MENINOS PARA CORRER PARA DESPUTAR O QUE ,QUE CAMPEONATO É ESSE SKUSA ,QUAL PILOTO SAIU DESSE CAMPEONATO ,OLHEM PARA CLAÝDIO SEREIA ,E COPIE ELE ,ELE ESTÁ LEVANDO O GAROTO PRÓ LUGAR CERTO ,LÁ SIM É FORMAÇÃO DE PILOTO ,SKUSA É PARA QUEM VAI DESAPRENDER .

  • 28/11/2011 10:32 Dazeca

    e so ler

  • 01/12/2011 17:49 Bruno Ferreira

    Isso tudo é verdade, porque eu estava na equipe e presenciei tudo...
    E voce não foi o unico prejudicado, eu fui muito prejudicado lá...
    Eu corri na mesma equipe, italkart, e estava na categoria Tag Senior, mesma categoria que o André Nicastro... Se não me engano, o Nicastro é piloto deles lá fora...
    E sofri uma injustiça enorme! Meu kart era diferente de todos os outros Tag Senior, não tinha os mesmo componentes.. E o motor, pelo amor, se é que aquilo pode se chamar de motor... Me deram meu outro motor no ultimo treino, dei 3 voltas e motor quebrou! Fui para a tomada de tempos com o motor de treino.. Dos 84 fiquei em 35º na geral... Lixo! No warm up de sabado, eles arrumaram meu motor e fui passar denovo, e quebrou denovo... Fui questionar e eles falaram que eu tinha que correr com o mesmo de treino! Puta sacanagem... Fora que, o Nicastro e os outros 2 Tag Senior, tinha motor Parilla com Palhetão, e o meu era de palheta simples, da pequena, do motor antigo! Fizeram uma puta sacanagem comigo, não recomendo a equipe pra ninguem, eles são SAFADOS, isso sim! Ano passado eu quase ganhei, mas esse ano eles tiraram as minhas chances! Na final larguei de 38º e terminei em 14º, mas acabei sendo penalizado.. São inuteis! O unico que tinha atenção na equipe era o Nicastro, porque é piloto deles, agora o "resto", que se dane! Eles que vão para o inferno com os pilotos deles! E repito.. NÃO RECOMENDO A NINGUEM, É RASGAR DINHEIRO!
    Grato.
    Bruno Ferreira